Conclusão 2
Não era assim...tenho certeza...
O estudante brasileiro de engenharia finalmente se formou na França e agora retorna para casa. O estilo totalmente confundível, as asneiras sobre futebol internacional e filosofias baratas continuam. A mecânica quântica e a falta de acentos, felizmente, são parte do passado. E que retornem as histórias do metrô...
Se escrever um post não tem sido fácil nos últimos dias, o que vocês me dizem de um paper?
Escrito por Bruno à 9:49 PM 1 comentários
"Você é um desses infelizes, carentes, que nunca teve um amor na vida? Bom, compre um sapato dois números menor do que seu pé e ande com ele o dia inteiro. Chegando em casa, tarde da noite, deite-se na cama, tire toda a roupa, por último os sapatos, estique todo o corpo e abra bem os dedos dos pés. Não conheço nada mais parecido com um grande amor"
(Millôr)
De onde se concluiu que o dentista do Millôr nunca deixou por engano algum presentinho na boca dele para fazer companhia por alguns dias...
Escrito por Bruno à 7:28 PM 2 comentários
Talvez a coisa mais difícil de ser encontrada, ainda pior do que césio-137, é uma grande idéia. Se for uma idéia que possa ser revertida em lucro, então é mais provável encontrar plutônio perdido por aí.
Aconteceu uma vez comigo. Eu estava almoçando em uma esquina de Bruxelas quando ela apareceu: "Cara, a gente podia abrir um restaurante de kebab em São Paulo!".
O engenheiro que me acompanhva na jornada sentiu que era de fato um coup de génie. Milhares de estudantes paulistanos que visitaram a Europa com pouca verba e se maravilharam com aquele sabor especial do cordeiro assado no espeto, acompanhado por alguma espécie de "pão sírio", alguma meleca do tipo maionese mas vagamente oriental, tudo isso guarnecido por batatas fritas...
O público-alvo era grande, compreendia também os pseudo-intelectuais que abraçariam qualquer fast-food "europeu" em oposição ao imperialismo yankee e a todas aquelas coisas que eles gostam de criticar. Com um pouco de propaganda boca-a-boca, um sábio turco para nos auxiliar no preparo e um fornecedor adequado de carne, o sucesso parecia extremamente próximo.
Nosso combinado é que se nada mais desse certo (acho que seria mais adequado dizer "quando" e não "se"), abriríamos a franquia, talvez no centro velho de São Paulo, talvez na região da Paulista. Chegamos até a inventar um nome e um slogan, ambos perdidos no tempo, infelizmente. Tenho testemunhas disso tudo, inclusive um outro politécnico que se dispôs a ajudar.
Lendo a Vejinha hoje à tarde descubro que os kebabs estão virando moda em São Paulo. As primeiras lojas foram abertas em dezembro de 2005, dois meses antes da minha idéia, é verdade. Há restaurantes tanto na Augusta quanto perto do metrô São Bento...
Já que nada mais pode ser feito, fica apenas a intenção de conferir se esses usurpadores estão fazendo tudo direitinho.
Escrito por Bruno à 7:19 PM 3 comentários