Teste
Responda rápido, caro brasileiro, sem procurar no google: quem são as personalidades históricas retratadas nos versos das moedas atuais de real?
O estudante brasileiro de engenharia finalmente se formou na França e agora retorna para casa. O estilo totalmente confundível, as asneiras sobre futebol internacional e filosofias baratas continuam. A mecânica quântica e a falta de acentos, felizmente, são parte do passado. E que retornem as histórias do metrô...
Responda rápido, caro brasileiro, sem procurar no google: quem são as personalidades históricas retratadas nos versos das moedas atuais de real?
Escrito por Bruno à 8:34 PM 4 comentários
O Santos deve anunciar amanhã o retorno de Robinho ao futebol brasileiro. Se isso se confirmar, os 4 atacantes da Seleção na última Copa (os outros são Ronaldo, Adriano e Fred) jogarão simultaneamente em território nacional.
A última vez que isso aconteceu não foi de 94 para cá, já que Ronaldo, na época Ronaldinho, jogou esses última 14 anos no exterior. Não foi em 90 por conta do Romário, no mínimo.
Não foi em 86 (Careca passou 7 anos consecutivos no Napoli). Achei que fosse 82, mas um certo Dirceu ficou fora de 82 a 88.
De 78 não passaria...mas não é que o Rivellino foi ganhar uns trocados no Oriente Médio até 81, se aposentando na seqüência?
74...não, não é possível, de 74 não passa. Passou: Jairizinho foi jogar no Olympique de Marseille logo depois da Copa. Quando ele voltou, Leivinha estava no Atlético de Madrid. Nada feito...
Sim, a última vez em que isso aconteceu foi há incríveis 40 anos. Todos os tricampeões atuavam no Brasil e aqui continuaram até a Copa da Alemanha.
Escrito por Bruno à 9:15 PM 2 comentários
Queridos leitores, é com muito pesar que lhes informo que meu computador antigou passou desta para uma melhor. Após retornar de um estafante dia de trabalho, liguei-o para ler meus emails e ouvi um "pi" estranho. Ele reiniciou sozinho.
Não entrou no Windows. Não entrou quando eu reiniciei. Não entrou quando os paramédicos chegaram e aplicaram-lhe choques na placa mãe.
Optei pela formatação, foi o desejo que ele havia manifestado. Contra sua vontade, no entanto, decidi instalar o Windows 7 sobre seus despojos, e é desse sistema operacional que escrevo estas linhas.
Perdi alguns dados de valor irreparável:
- Print screen de uma final da Libertadores no Football Manager. O jogo de ida havia sido 1 a 0 para o River Plate, no jogo de volta meu Guarani conseguiu um histórico, inacreditável e virtual 7 a 5, com 5 gols do meu garoto de ouro naquele save, Talles Cunha. Triste...
- Rotina em Java com estratégia metaheurística para agendamento (scheduling) de tarefas (jobs) num problema de máquina única (single machine) com data única de entrega (common due date) e penalizações por atrasos e adiantamentos (earliness and tardinesss) . Sim, tardiness é uma palavra. Não, eu não estou brincando quanto ao trabalho.
- Resultados preliminares sobre a correlação chuva-bermuda-bolsa de Valores. Sem dúvida o golpe mais pesado. Puxando pela memória, acho que foram 10 dias de chuva e 1 dia seco. Usei bermuda em uns 3 dias de chuva e no dia seco. A bolsa subiu e caiu em mais ou menos metade. A previsão acertou uns 80%. Nada de muito significativo, por enquanto. Recomecei hoje a tabulação, dessa vez usando uma planilha no google documents...
Escrito por Bruno à 8:47 PM 1 comentários
No início da faculdade notei uma estranha correlação: nas quartas-feiras em que eu tinha laboratório de Fìsica e ia de bermuda sempre chovia. Nunca consegui isolar qual era o fator determinante do meu comportamento (se o dia da semana, o laboratório ou a bermuda) que causava a alteração climática.
Atualmente, por motivos que não posso revelar completamente por sigilo profissional, preciso de alguma experiência que comprove quão acuradas são as previsões do tempo. Assim sendo, pretendo unir o útil ao agradável propondo a seguinte experiência de longo prazo:
Pelos próximos 100 dias úteis vou comparar a previsão de tempo do Uol com o que realmente ocorreu durante o dia. Como São Paulo é meio grande vou adotar como critério arbitrário que choveu na cidade se:
- eu vir a chuva caindo
- eu vir o chão molhado pela chuva
- alguém comentar "nossa, você viu que chuva?". Variações dessa frase não serão aceitas.
Em paralelo vou anotar se eu tomei a referida chuva e se eu estava de bermuda. Isso deve elucidar uma questão interessante: minhas bermudas atraem chuva para a cidade ou para mim?
Por fim, como todo estudo estatístico inútil que se preze, eu preciso de um ruído de fundo ou de um sinal pseudo-aleatório. Vou usar as cotações da Bovespa, mesmo sabendo que de puramente aleatório aquilo não tem nada. A questão mais interessante é: existe uma correlação entre as precipitações médias e o índice Bovespa? O bom senso diz que não, mas alguém já fez o teste para confirmar?
Ontem, por exemplo, tivemos:
- previsão de chuva
- chuva em São Paulo de acordo com meus quesitos
- usei bermuda
- não fui prejudicado por ela (pela chuva, não pela bermuda)
- queda na bolsa
Atualizarei os queridos leitores em breve. O resultado previsível e sem graça que pode ocorrer é o seguinte:
- forte correlação entre previsão e realidade
- menor correlação entre a bermuda e a chuva (simplesmente porque chove no calor nessa terra)
- significativa correlação entre altas da bolsa e precipitações, ao menos até março.
Qualquer coisa diferente disso já terá valido o tempo perdido.
Escrito por Bruno à 11:42 PM 1 comentários
Muito se especula sobre qual o melhor lugar para se viver. Do glamour (aka viadagem) de Paris ao agito (aka insanidade) de Tóquio, todas as cidades, das grandes às pequenas, têm seus encantos.
Eu tenho minha preferência: a cidade ideal se chama São Paulo de Janeiro.
Apesar de paulistano, eu a conheci plenamente apenas em 2008. Até então eu imaginava que havia algum decreto que proibia as pessoas de boa índole de realizar em janeiro qualquer atividade mais estressante do que jogar videogame por dúzias de horas seguidas. Naquele ano eu tive que ir para a aula desde o dia 7 de janeiro.
Para minha grande surpresa isso não foi um martírio. Descobri que São Paulo de Janeiro era grande como boa metrópole mas não saturada por milhões de habitantes em excesso, sendo o lugar com melhor balanço entre atividades interessantes e circulação fluida. Ruas tranquilas, metrô confortável, pessoas felizes. Um Éden.
Chegar em São Paulo de Janeiro é um pouco complicado. Como paraíso dos nerds, seu localização só pode ser perfeitamente especificada de forma quadridimensional: latitude 23° 32′ 52″ S, longitude 46° 38′ 9″, 792m acima do nível do mar, 1º de janeiro até o início do carnaval.
Na verdade essa é apenas parte da descrição. Uma outra característica que a faz especial é a sua vocação turística, afinal é uma das poucas cidades do mundo que fica melhor nos feriados prolongados e dias festivos. Porém, como se fosse feita de açúcar, ela desaparece ao menor sinal de chuva...
Escrito por Bruno à 6:23 PM 3 comentários
A quem interessar possa: provavelmente eu vou aparecer no Fantástico hoje à noite falando sobre a inexorabilidade do tempo, a correria moderna e temas relacionados.
Quem se lembra do início d'A Grande Chance sabe como minhas entrevistas tendem a ser geniais. Essa não escapou da regra.
Vamos esperar pra ver quanto a Globo vai cortar (eventualmente tudo, hehe) e depois eu explico o que eu pensei em dizer em rede nacional...
Escrito por Bruno à 6:39 PM 3 comentários
Labels : arrogância
Não conheço ninguém que tenha participado desse evento que, segundo a PM, levou 2,5 milhões de pessoas à Paulista na noite de ontem. (Momento Milouse: nunca tinha reparado na incrível semelhança do nome da festa com o tradicional Virado à Paulista).
2,5 milhões de pessoas na avenida.
Consideremos uma densidade de pessoas da ordem de um metrô da linha vermelha em horário de pico, absurdas 10 pessoas por metro quadrado. Dessa forma seriam necessários 250.000 m² de festa.
Segundo o Google Maps, a Paulista tem uns 3 km de extensão. Os organizadores falaram de 2 quilômetros de pessoas. Vamos utilizar o maior valor, apenas para deixar as coisas mais simples. Imaginemos que a rua fosse um retângulo perfeito, ou seja, que ela tenha largura constante. Para alcançar essa área de 250.000 m², essa largura deveria ser de 250.000/3.000 = 83 metros, aproximadamente.
83 metros de largura na Paulista. Não estamos falando daquelas ruas com larguras quilométricas de Buenos Aires, não, estamos falando de São Paulo.
Tenho algumas hipóteses para explicar esse resultado absurdo:
1 - A PM mentiu. O Zé que deveria estimar o número de pessoas disse "ah, uns 2,5 milhões" e todo mundo acreditou.
2 - As pessoas ficaram umas por cima das outras, dos banheiros químicos, dos caixas 24h, do MASP, enfim, por cima de tudo. Considerando um "segundo andar" de pessoas poderíamos assumir uma densidade de 20 pessoas/m² e assim a largura necessária cairia para uns 42 metros, o que já é bem mais viável.
3 - As pessoas espalham-se pelas outras ruas adjacentes. Essa é a hipótese mais provável, gostaria de saber se algum leitor d'O Blog já passou por lá e poderia confirmar se isso é verdade.
4 - Alguém usou a estimativa da polícia de Nova Iorque, fez uma regra de três com a população das duas cidades e chegou nesse número absurdo. Aparentemente 750.000 pessoas estavam nos States. Segundo a Wiki, eles têm 8,1 milhões de habitantes e nós temos 19,2 milhões na Grande São Paulo. Segundo essa teoria, havia 1,8 milhões na festa da Paulista.
5 - O estagiário da PM usou a regra 4 acima. Arredondou para 2 milhões porque brasileiro adora número redondo. Viu que estava dando igual ao do reveillon de Copacabana e resolveu colocar mais meio milhãozinho de pessoas, só pra calar a boca desses cariocas.
6 - O estagiário da PM resolveu colocar 2,5 milhões só para valar a boca desses cariocas.
Escrito por Bruno à 8:47 PM 0 comentários