Todo mundo já se perguntou porque as coisas acontecem de um dado modo e não de outro. Boa parte da física existe para responder a essa pergunta. Por exemplo, a noção de entropia serve para explicar porque as coisas acontecem prioritariamente num sentido e não em outro (como no exemplo clássico de que uma pedra cai e esquenta um pouquinho o chão, enquanto esquentar um pouquinho o chão raramente provoca um movimento da pedra).
Mas não é disso que eu quero falar. Estou pensando na dúvida básica, na situação da encruzilhada: dada uma bifurcação do destino, qual caminho é escolhido?
Novamente há argumentos entrópicos, explicações falando em quantidade de estados acessíveis, medidas de probabilidade, potenciais químicos que se igualam, etc. Proponho no entanto um modelo muito mais simples e unificador: as coisas acontecem de maneira a maximizar a quantidade de piadas.
Como ilustração desse princípio fundamental, tomemos o caso da eleição norte-americana. Eu acreditava na eleição do Obama simplesmente pelo trocadilho estúpido Obama-Osama. Hoje descobri o middle name do cidadão: Hussein.
Sim, meus caros, Barack Hussein Obama. Diante disso, não há dúvidas de que as forças da natureza vão dar um jeito de elegê-lo.
À guisa de exercício, peço que os leitores pensem em alguma de suas recentes frustrações (porque em geral só se pensa "puxa, por que as coisas foram assim?" quando o resultado não é bom) e vejam como a desgraça proporcionou mais piadas...
domingo, janeiro 13, 2008
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2 comentários:
Em uma palavra: puuuuutz!!!!
Es Raul Brasileño 2006, no han hecho golpe de estado... creo que ya no se hubo... No son muy motivados los 2006
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