Estou num curso em Angra dos Reis, aprendendo umas coisas sobre otimização, simulação e demais assuntos que geralmente não interessam os leitores (nem o autor, em certos momentos).
Como é um workshop internacional, com pessoas de uns 15 países, os organizadores tiveram a famosa idéia de organizar um torneio esportivo para facilitar a integração das pessoas. E vocês talvez se lembrem que a vocação desse espaço é cobrir eventos esportivos internacionais e irrelevantes.
No primeiro dia jogamos vôlei na praia. Um indiano me perguntou se eu já tinha jogado esse esporte alguma vez. Não foi exatamente um dia memorável.
Posteriormente, jogamos a partida de futebol. Apesar de contundido, eu precisava representar o país do futchibol. Combinamos a estratégia - eu, um mexicano com bigode típico, o indiano que não joga vôlei, um egípcio com 2m de altura e um brasileiro com a camisa do Kaká.
Chamei o brasileiro de canto para combinar uma jogada ensaiada com ele. Expliquei que assim que eu pegasse a bola ia procurar por ele para fazer um contra-ataque rápido. Ele respondeu: "man, you have already tried to speak to me in Portuguese. I'm not Brazilian".
Ganhamos bem o jogo, por goleada. Terça faremos a semifinal.
Quando vinha procurar um ponto de conexão de internet, encontrei o Kaká no corredor. Ele piscou e disse "hey, Julio Cesar".
Se eu não vou me tornar o novo mago mundial da otimização de processos químicos, ao menos vou tentar ser o melhor goleiro desse conjunto restrito de pessoas.
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