terça-feira, novembro 16, 2010

Quando ouvi pela primeira vez sobre o fim de carreira do Pelé eu devia ter uns 8 ou 9 anos, idade insuficiente para saber alguma coisa sobre Pelé ou sobre aposentadoria. Assim mesmo, ficou marcada em mim aquela idéia de "parar no auge".

Com o tempo, compreendi melhor o mito que se criou sobre esse fato. Pode-se argumentar que o auge do Pelé foi em 69/70 (milésimo gol, tricampeonato mundial) mas ele se aposentou apenas em 77, com quase 37 anos! Meu pai deve ter me contado essa história pela primeira vez com uma visão bastante parcial de quem queria ter visto o Rei jogando em 74 e esse sentimento deve ser o mesmo de muitos dos cronistas que viveram essa época. Ele não parou no auge, apenas rejeitou disputar a Copa da Alemanha.

Em todo caso, nessa semana não pude resistir a me comparar ao Rei. Resolvi um dos maiores problemas da empresa, que nos atormentara por anos. Dois dias depois pedi demissão.

Ano que vem devo fazer meu doutorado com tranqüilidade, começar uma nova graduação, tentar escrever mais e, se surgir uma boa proposta, jogar umas partidas pelo Cosmos.

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