domingo, abril 01, 2007

Primeiro de abril. Ou quase.

Todos gostaríamos de ser lembrados como o melhor em alguma coisa, nem que seja "melhor imitador de fanho de Piraporinha do Sul". Provavelmente o referido imitador não conseguiria sucesso no Campeonato Paulista de Imitação, todos esbarramos em uma barreira intransponível em um dado momento.

Todos não, todos menos um. Afinal de contas existe um cara que consegue fazer um fanho do jeito mais realista e engraçado possível DO MUNDO. Talvez ele seja um pastor de cabras no Curdistão e utilise seu talento apenas para divertir 3 de suas 4 esposas (a ultima é gaga e não vê muita graça nessa piada). O que importa é que existe "o melhor do mundo", encontrá-lo é o problema.

No esporte, ser o melhor não é apenas uma vontade, é o objetivo supremo, a razão da propria existência das competições. Aliás, como diria aquele franchuco, "Competir o caralho, o importante é ganhar".

No futebol não seria tão dificil escolher o campeão mundial. Bastaria fazer torneios em escalas cada vez maiores (regional, nacional e continental), pegar os melhores e colocá-los para se matar. Na prática, diferenças de calendário, de tradição e até mesmo de cultura tornam esse modelo difícil de ser aplicado. A título de comparação, a FIFA realizou 3 mundiais mais ou menos com essa cara contra 76 anos organizando Copas...

Eu, por acaso, acordei campeão do mundo ontem. A FIFA oficializou o titulo do Palmeiras na Copa Rio de 1951. Somos o primeiro campeão mundial, só falta avisar o resto do mundo disso.

Sinceramente isso me dá um certo orgulho mas não uma felicidade plena, afinal eu nem era nascido na época, nem mesmo meus pais. Eu sei o que realmente queria: vou mandar um relatório para a FIFA pedindo a anulação do resultado do fatídico Palmeiras e Manchester United acontecido há exatos 7 anos, 5 meses e 2 dias. Dêem um jeito, alterem o placar. Não, melhor, mandem um gandula de volta no tempo e peçam para ele gritar pro Marcos dar um passinho pra trás, coisa pouca.

Não adianta sonhar. Como dizem os chineses, há quatro coisas que não têm retorno na vida: a flecha lançada, a palvra proferida, a oportunidade perdida e principalmente a bola cruzada.

Um comentário:

Anônimo disse...

Em uma palavra (que vc já sabia qual era quando estava escrevendo isso): RANCOROSO!!!!!!!!!!

Adorei a frase do "Confucio".

Beijos