quarta-feira, setembro 16, 2009

Vocação

A maior parte de nós passa grande parte da vida se questionando se descobriu sua verdadeira vocação.

Pensei que seria um grande goleiro, defenderia pênaltis e ganharia muitos títulos. Percebi no primeiro campeonato de colégio que aquilo era só um sonho, nem houve alguma esperança de que daria certo.

Pensei também que seria jornalista esportivo. Talvez até pudesse ter sido, mas sinto que não me divertiria tanto se tivesse que assistir todos os jogos, inclusive os do São Paulo (sem dormir!) e tendo que ser imparcial. Fazer do hobby uma profissão acaba nos deixando sem hobby, portanto acredito que fiz bem de nem começar a seguir esse caminho.

Já pensei que eu era um cientista maluco e que explodiria laboratórios ou clonaria pessoas. Desisti antes que eu ME explodisse.

Pensei que eu fosse um professor. Gosto de falar para público, gosto de ensinar os outros, tenho alguma veia teatral, mas a idéia de dar a mesma aula ano após ano, de ver os mesmos alunos sempre (porque o "gênero" das pessoas sempre se repete) não me empolga. Essa sensação do tempo passar só para mim enquanto o entorno fica parado me entristece.

Pensei ser engenheiro. Tenho algum talento para fazer contas e a mesma veia teatral do parágrafo anterior, permitindo que eu engane as pessoas por tempo suficiente. Até agora não deu errado, mas sei que não é isso.

Eu nasci para participar de programas de perguntas e respostas na TV. Um programa bastante lucrativo a cada década, só para manter a adrenalina. Glória, diversão, fama e algum dinheiro.

Roberto Justus, transforme ao menos um brasileiro em um homem realizado: me chame para esse "1 contra 100". Prometo voltar ao assunto comentando o programa em breve.

Um comentário:

Ju disse...

Veia teatral?? Essa é nova...