segunda-feira, setembro 04, 2006

Reciclagem, isso ainda vai salvar o planeta

Contexto: Campeonato Brasileiro 2004. Corinthians e Coritiba, no Paraná. Se o jogo terminasse empatado, o alvinegro ficaria na última posição. Eles não só ganharam aquele jogo como renasceram, se recuperaram e terminaram em quinto. Tudo porque um cidadão chutou errado uma bola mas ela acabou entrando, mudando o curso de todos os acontecimentos dos últimos anos porque creio que dificilmente o Kia traria seus dólares sujos para um clube de Segunda Divisão. Disse este reles escriba na época:

"Ontem, após o gol do Rogério, o Casagrande comentou que a sorte do Corinthians poderia começar a mudar. Enquanto eu pensava qual era a obrigação da função sorte, vamos chamá-la s(t), em ser contínua, o Gil fez o gol, provando que pelo menos nas proximidades de s'(t)=0 ela de fato é contínua..."

Ou seja, por alguma razão obscura, nos momentos de sorte ou azar intenso há uma tendência a se continuar nessa situação por algum tempo. Claro está que tudo isso é enrolação e choro de perdedor de minha parte, envelopados num formalismo matemático inútil e que não impressiona ninguém.

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