quarta-feira, dezembro 13, 2006

My name is Pato, Alexandre Pato

Para variar um pouco, não sei como anda a repercussão no Brasil do novo "femônemo" do futebol, o garoto Alexandre Pato do Inter. Ao que me consta, o menino de 17 anos acabou com o Palmeiras na ultima rodada do campeonato e fez um golzinho hj no mundial. Um bom começo, certo, mas não mais que isso.

Para que todo o auê? Toda a preocupação se o Pato esta' ou não em condições de jogo, se o Pato renovou contrato, se o Real Madrid vai contratar o Pato agora, bla bla bla? Talvez seja so' exagero do Uol, talvez precisemos rever nossos valores. Pelo que eu conheço e pelas minhas previsões sombrias para o futuro do futebol mundial, o exagero néao deve vir apenas de nosso maior portal.

Que nos vivemos na era da velocidade não resta duvida, o simples fato de que em 3 minutos este texto estara' disponivel para alguém na California ou em Sidney (achou que eu ia dizer Adelaide, hein? hehe) é uma prova disso. No tempo do meu pai os jogadores se mantinham nas mesmas equipes quase pela vida inteira e qualquer torcedor sabia a escalação padrão de cor, dai a admiração e eterna reverência por um Ademir da Guia, por exemplo.

Claro que isso também não é a melhor coisa do mundo, às mudanças nos elencos também podem ser interessantes. Quando eu era pequeno se formava uma equipe para o ano, depois se vendia todo mundo. Dava tempo para um Evair marcar seus 100 gols pela equipe e depois seguir seu rumo do outro lado do mundo.

Na minha adolescência ja' começaram a se fazer duas equipes por ano, uma pro estadual e outra pro Brasileirão, o que explica o saudosismo de quem suspira "ah se o Vagner Love tivesse ficado mais um pouco..." Agora o menino joga UMA partida e vão levar embora? Ninguém sabe nem se ele realmente joga bola, se ele tem uma cabeça normal. Vai que é um Edmundo da vida e que vai xingar o juiz na primeira oportunidade? Ou um Romario que não vai ter disciplina para treinar, um Paul Gascoigne que vai afundar a carreira no alcool (para não dizer um Maradona, que afundaria a carreira numa outra, hehe)?

Eu acho que faltam valores, falta respeito, falta visão global e sobram euros, dolares, petrodolares, ienes e similares. Que o mundo civilizado se exploda, literalmente, por vontade propria antes que seja tarde demais.

(ah, e antes que alguma Juliana pense em dizer "mas e o Marcos?", ja' aviso que goleiro não conta. nem comentario de menina, hehehe).

6 comentários:

Anônimo disse...

Vivemos uma sociedade de consumo, meu caro!!! Os jogadores também são produtos: negociáveis, negociados - neglicendiados ou altamente valorizados. Não é uma questão de valores tanto quanto é uma questão de mercado. Malditos capitalistas neo-liberais, diria Janis!!! E sim... é um fato!!! No tempo (que festejavam o dia dos meus anos) do seu pai, tínhamos a cujadura, digo, a ditadura... isso explica até a escalação da selação ao que me consta. O mundo mudou... o futebol mudou também!! E sendo assim (ou assim sendo), se existe a real PROMESSA do cara ser O cara, porque perder de vista? Investimento de alto risco... mas o que foi mesmo feito das estatais??? Muita viagem talvez... ou não!!!

Anônimo disse...

Sei Pato?

Bruno disse...

Si, securamente sono Pato. In Brasile c'è molti Alexandre e dunque abbiamo soprannomi come "Bruno".

Anônimo disse...

issso é inveja ..

Anônimo disse...

alexandre pato ele é muito lindo,gostoso e um pouco mais.

Anônimo disse...

Sabesse que a sociedade mudou e que o mundo 'capitalista' torna as vezes a pessoa uma mercadoria,porém não é pela falta de integridade do governo e do sitema que possuimos,que devemos ter uma opinião tão restrita a respeito de novas caras,o marketing é o jogo de sedução desse ramo,mas não é ele que faz um jogador jogar e defender seu time,a forma de regência é o incorreta da questão não culpe os outros que têm talento a isso.Não se restrinja oks...