terça-feira, dezembro 12, 2006

Descobri hoje uma lista com a classificação dos estrangeiros no concurso de entrada da Polytechnique. Foram 69 aprovados, eu fiquei empatado em 66.

Uma das pessoas que ficou atras de mim é um camaronês que estudava na Tunisia. Logo que chegamos aqui houve uma apresentação do departamento de esportes e um dos militares responsaveis pelo futebol confessou que na hora de decidir se ele seria aprovado ou não o que pesou foram suas habilidades futebolisticas. Sério, ele veio unicamente para reforçar o time. O cidadão joga realmente bem e, acessoriamente, sabe mais matematica que 95% dos latinos.

Eu fico pensando o que diabos levou os caras a me escolher. A prova, certamente, não foi, porque nem eu mesmo me aprovaria . Talvez tenha sido a carta de motivação, o que também não é muito plausivel porque esse tipo de carta é sempre igualmente vazio. Sobra apenas a sorte como explicação.

Sim, porque, como foi dito no video da bolinha de tênis, às vezes ela cai do nosso lado da rede, às vezes não.

A minha tese sobre o universo, a vida e tudo mais é que em cada momento-chave da vida de cada um de nos o universo se duplica abrigando assim as duas possibilidades em bizarros mundos paralelos. Prefiro admitir que essa duplicação tem alguma relação com a espécie humana por um principio mais antropocêntrico que antropico. Antes que alguém me leva muito a sério apesar da falta de acentos, eu nao estou propondo aqui nenhuma teoria definitiva e não tenho nenhuma resposta às duas perguntas evidentes que esse modelo deveria responder: de onde vem a matéria para os univeros multiplos e como é feita a seleção do que merece ser bifurcado ou não.

Em todo caso, não questione de onde vêm os recursos mas tente aproveita-los ao maximo e principalmente não perca seu tempo procurando explicações de critérios arbitrarios.

2 comentários:

Unknown disse...

Você foi aprovado pelo mesmo seguinte motivo:
A Poli e a Poly tem um acordo, eles botam uma nota de corte lá na lua pra também não pegarem ninguém muito "ruim". E você devia estar bem em cima dessa nota. Se tem gente que nào passou na prova oral, é por que as cartas já estavam marcadas antes.

Na prova, se tivesse muita sorte o cidadão poderia se salvar, ou se te achassem muito sem noçào podiam te eliminar, mas de resto eles já sabiam mais ou menos quem ia. Se tem uma galerinha acima dessa nota de corte, fica chato se não aprovarem ninguém por causa do acordo. Sistema de cotas para politécnicos (ou pelo menos para uspianos).

Porque ninguém mais da poli foi depois da sua turma? Com a mudança do sistema pro pessoal se inscrever no final da poli, nào tinha sobrado mais ninguem com interesse de ir estudar fora com média acima da nota de corte dos caras. Todo mundo já tinha ido pra algum lugar. E média muito abaixo do padrào dle nào há acordo que aguente.

Até aqui pro meu intercâmbiozinho modesto, teve nota de corte pra entrevista. Aí depois na entrevista todos eram iguais. Tentaram ver arbitrariamente quem era melhor de inglês na entrevista. (Se bem que aquele dia nem falei muito bem, acho que no meu caso em específico pesou que o Toninho queria me mandar pra algum lugar pra eu sair do pé dele...)

Essa é a minha teoria.
Acho que depois de me ferrar bastante no sistema tenho uma idéia geral de como todos os processos funcionam (com direito a entrevista exclusiva/tortura com o Prof. Toninho).
É isso. Sem mágica, que engenheiro nào vê graça na vida.

Se bem que...você foi aprovado como 66?!?
Esquece tudo que eu disse. Você já assitiu Donnie Darko?

Anônimo disse...

Você presta vetibular.
A) você passa
B) você não passa

É só isso.....