quarta-feira, março 08, 2006

Arquivo - Abril 2003

sábado, 26 de abril de 2003



Opa, volto aO Blog após quase uma semana. Vida de politécnico é foda. Sonhei com um trabalho que preciso entregar...Não tenho mais descanso...

Perguta aos senhores leitores: Em quanto vcs estimariam a minha chance de não ter que arrancar os quatro dentes do siso? Pois é, eu não me daria mais que 2%...E nem isso seria o bastante. Como meus dentes também são parte de mim, obviamente eles são tortos, se movendo na direção errada e prontos pra causar um estrago gigantesco. Em julho, provavelmente, começo as operações...

Preciso cortar o cabelo. Daqui a pouco vou deixar de ser bixo (e passar a ser bicha, como disse o Bolinha...Não, acho que não...)

Dizem que o futebol pode ser considerado ópio do povo...No meu caso, ele é, bom, não consegui pensar em nenhuma comparação decente com drogas ilícitas...Bem é deprimente mas deprimente que O Blog, hehe...7 a 2, Deus seja louvado...

enviado por Bruno - brunofaccini as 14:15:44. comentários[0]

domingo, 20 de abril de 2003



Ajudei meus pais a pintarem a casa da praia durante o feriado. Escreevo isso só pra dizer que agora temos uma versão d'O Blog em Itanhaém: amarela, desabitada, com algumas visitas esporádicas. E eu estou amarelo até agora (tá bom que eu sou porco, mas a tinta parece ser bastante aderente. Manchou meu óculos também)

TOmei chuva na praia. Reli o Germinal. Não acabei o "Why things are..." Acho que a história inicial ficou no outro blog, o que torna a história desconexa. que se dane.

Mudei o link pro Barbas.

Preciso dar um jeito no ep2. Acho que agora eu vou me foder...Preciso da ajuda do Leandro...


enviado por Bruno - brunofaccini as 20:32:48. comentários[0]


Apenas para permitir a alteração; volto em breve...
enviado por Bruno - brunofaccini as 17:25:45. comentários[1]

quarta-feira, 16 de abril de 2003



Eu acredito que O Blog nasceu numa quarta-feira. Na verdade, ele foi concebido uma semana antes, e deveria contar com a participação permanente do "Quincas Cubas". Entretanto, nossos egos super-desenvolvidos não permitiriam uma convivência mais estreita do que a já praticada aqui. Melhor assim.

Apenas acredito que a origem dessa coisa seja uma quarta porque a minha memória não é mais a mesma de uma década atrás...(Deus, estou de fato falando de dez anos, não é uma hipérbole. O que aconteceu?)

Bom, como vocês não sabem (excluindo minha irmã, por óbvio) ás quartas temos feira na rua de cima. E toda quarta eu penso em escrever alguma coisa sobre a feira. Não sei o uqe é, não sei quantas vezes eu já tentei, nem sei se já publiquei algo desse nível. Em todo caso, é quase uma missão que eu preciso cumprir.

Penso em falar da sensação de que o tempo não passa. É sempre a mesma feira. Aí eu chego no jornal de hoje (JT, novamente para os não-familiares) e descubro que a coluna "Xongas" não vai sair mais. Ah...

Ninguém, tirando o Marião, deve ler a tal coluna, mas eu gostava dela. E agora, sem textos divertidos no jornal e no Angra, como posso falar da imutabilidade de alguma coisa? Porra, perdi o post. Perdi o nexo. Perdi a piada. Como diria nosso amigo, "tudo que é sólido se desmancha no ar"...(Me revoltei com o esquerdismo do jornal, mas Marx é tão da hora...)

enviado por Bruno - brunofaccini as 11:18:55. comentários[0]

terça-feira, 15 de abril de 2003



Pessoas, nada de novo no front (o desgraçado precisa aproveitar frases prontas pra encher o espaço).

Sinto-me em julho. COm suas vantagens e desvantagens (quais? Qual o problema de dormir às duas e meia e acordar ao meio-dia, de ler alguma coisa qualquer, na hora em que eu quiser?)

Deprimente essa minha absoluta falta de comentários. Simplesmente deu branco. Que lixo de post...

enviado por Bruno - brunofaccini as 11:48:50. comentários[0]

segunda-feira, 14 de abril de 2003



Sim, é grande. Tentei cortar pedaços, não ficou bom. Sinto muito.

"Ouvi contar que outrora, quando a Pérsia
Tinha não sei qual guerra,
Quando a invasão ardia na Cidade
E as mulheres gritavam,
Dois jogadores de xadrez jogavam
O seu jogo contínuo.

À sombra de ampla árvore fitavam
O tabuleiro antigo,
E, ao lado de cada um, esperando os seus
Momentos mais folgados,
Quando havia movido a pedra, e agora
Esperava o adversário.
Um púcaro com vinho refrescava
Sobriamente a sua sede.

Ardiam casas, saqueadas eram
As arcas e as paredes,
Violadas, as mulheres eram postas
Contra os muros caídos,
Traspassadas de lanças, as crianças
Eram sangue nas ruas...
Mas onde estavam, perto da cidade,
E longe do seu ruído,
Os jogadores de xadrez jogavam
O jogo de xadrez.

Inda que nas mensagens do ermo vento
Lhes viessem os gritos,
E, ao refletir, soubessem desde a alma
Que por certo as mulheres
E as tenras filhas violadas eram
Nessa distância próxima,
Inda que, no momento que o pensavam,
Uma sombra ligeira
Lhes passasse na fronte alheada e vaga,
Breve seus olhos calmos
Volviam sua atenta confiança
Ao tabuleiro velho.

Quando o rei de marfim está em perigo,
Que importa a carne e o osso
Das irmãs e das mães e das crianças?
Quando a torre não cobre
A retirada da rainha branca,
O saque pouco importa.
E quando a mão confiada leva o xeque
Ao rei do adversário,
Pouco pesa na alma que lá longe
Estejam morrendo filhos.

Mesmo que, de repente, sobre o muro
Surja a sanhuda face
Dum guerreiro invasor, e breve deva
Em sangue ali cair
O jogador solene de xadrez,
O momento antes desse
(É ainda dado ao cálculo dum lance
Pra a efeito horas depois)
É ainda entregue ao jogo predileto
Dos grandes indif'rentes.

Caiam cidades, sofram povos, cesse
A liberdade e a vida.
Os haveres tranqüilos e avitos
Ardem e que se arranquem,
Mas quando a guerra os jogos interrompa,
Esteja o rei sem xeque,
E o de marfim peão mais avançado
Pronto a comprar a torre.

Meus irmãos em amarmos Epicuro
E
o entendermos mais
De acordo com nós-próprios que com ele,
Aprendamos na história
Dos calmos jogadores de xadrez
Como passar a vida.

Tudo o que é sério pouco nos importe,
O grave pouco pese,
O natural impulso dos instintos
Que ceda ao inútil gozo
(Sob a sombra tranqüila do arvoredo)
De jogar um bom jogo.

O que levamos desta vida inútil
Tanto vale se é
A glória, a fama, o amor, a ciência, a vida,
Como se fosse apenas
A memória de um jogo bem jogado
E uma partida ganha
A um jogador melhor.

A glória pesa como um fardo rico,
A fama como a febre,
O amor cansa, porque é a sério e busca,
A ciência nunca encontra,
E a vida passa e dói porque o conhece...
O jogo do xadrez
Prende a alma toda, mas, perdido, pouco
Pesa, pois não é nada.

Ah! sob as sombras que sem qu'rer nos amam,
Com um púcaro de vinho
Ao lado, e atentos só à inútil faina
Do jogo do xadrez
Mesmo que o jogo seja apenas sonho
E não haja parceiro,
Imitemos os persas desta história,
E, enquanto lá fora,
Ou perto ou longe, a guerra e a pátria e a vida
Chamam por nós, deixemos
Que em vão nos chamem, cada um de nós
Sob as sombras amigas
Sonhando, ele os parceiros, e o xadrez
A sua indiferença. "

Ricardo Reis, 1-6-1916

enviado por Bruno - brunofaccini as 11:42:07. comentários[0]


Esse não pode ser um post alegre. Nosso amigo Barbosa decidiu parar. E isso é be pior do que quando eu parei, e ele fez uma pressão para que eu voltasse, pois ele tem massa de manobra, e eu tnho, bem, eu tenho a minha irmã...

Uma pena, caro Barbas, mas se vc acha que é melhor assim...Vc sabe que as portas d'O Blog estarão sempre abertas...Pena que eu não tenho mais o seu blgo para rir, ler as poesias, e xingar os desconhecidos que te atacam...

|Torneio de xadrez do banco do Brasil. Adivinhem miha colocação....

Incrivelmente escapei do quarto lugar, sem medalhas...Fui bronze, mas pq sou um tosco. Dei um en passant na semifinal, achei que eu era "the king of the world" (ahn? Expressões anglo-saxônicas n'O Blog? Será que o autômato está de volta?) e tomei um mate ridículo, mereccido, e com limão.


enviado por Bruno - brunofaccini as 11:14:22. comentários[0]

quarta-feira, 9 de abril de 2003



escrevendo para dizer que estou vivo. Sem muitos comentários no momento.

Um tanto quanto revoltado, digamos...Mas blogs não são para brigas e revoltas, certo? (hehe)

Notícia triste: perto do povo do jornal, eu sou de centro-esquerda, como diria o Barba...Nunca achei que eu fosse aderir ao sistema tão rapidamente. Sim, reaça...Quem diria...O cara que não quis ir para o ITA...O cara que não se encontra na esquerda. O cara que acha que o mundo precisava mesmo era do Apocalipse, pq não tem mais jeito não...

Alguém se interessa por um programa em C que dado um número calcula aquela linha do binômio de Newton? Tá, vou fazer isso sozinho.

Vamos dormir, minhas crianças...Amanhã eu volto a algum tema que no momento me escapa. Afinal, para que existe a pró-aluno?

enviado por Bruno - brunofaccini as 22:37:10. comentários[1]

segunda-feira, 7 de abril de 2003



"Agradeço à minha família, aos meus amigos, aos professores (em especial ao Tsu, Ferrinho e Mílton), e todos aqueles que me ajudaram a passar no ITA e na Fuvest. A vida é irônica: passei treze anos esperando pelo dia em que eu estaria "livre" do Mendel, e agora vou passar mais 50 anos sonhando em um voltar àqueles bons tempos. Aos alunos, desejo boa sorte, recomendo muita dedicação, mas garanto que todo esforço vale a pena".


Pois é, essa vai ser a frase da revista. Sim, consegui falar do Tsu, fazer o protesto pelo Ferrinho, agradecer ao Milton, citar o Barbosa e ainda fazer uma outra citação, ímplicita, ao camarada Pessoa. À parte isso, uma merda. Discurso de agradecimento do Oscar. Blá blá blá. Mas se o caro leitor está reclamando, que venha aqui, em meu lugar, fazer melhor (iéééé, 1 a 0 para mim).

enviado por Bruno - brunofaccini as 20:02:16. comentários[1]


E não é que consegui fazer meu primeiro joguinho? É, as aulas de computação servem para alguma coisa. Interessados em receber essa super diversão façam o favor de me mandar um email solicitando-o. Para os politécnicos de plantão, sim, é o ep1...

Percebo nesse instante a utilidade que uma blusa pode ter. Não acreditam em mim? Tentem ficar no ar condicionado aqui dessa sala...Deve estar uns quinze graus. Até o fim do post não vou mais sentir a ponta dos meus dedos...

E o Playcenter? Sucesso de visitas...Não apareceu ninguém. Mesmo. Nenhuma pessoa. Nem de graça as pessoas aceitam sair comigo. Pobre do Faccininho, coitado do Faccininho,...(pelo menos não virei ketchup...)

Meu grupo me deu o cano. Estou matando tempo aqui...Acho que esse post vai ser longo.

De fato, não tenho assunto. Não tenho o que fazer, até já assisti a uma aula de cálculo,

Vamos brincar, caro leitor. Par ou ímpar?
Tá bom, ímpar.
1!
Ah não, perdi de novo.
Vamos jogar novamente...
Quem sabe joken-pô?

Vou-me embora antes que tenha que vir um São Bernardo me rresgatar, com uma garrafinha de conhaque (era isso mesmo ou outra bebida?)

enviado por Bruno - brunofaccini as 09:21:28. comentários[1]

sábado, 5 de abril de 2003



pois é, tentemos fazer o ep1....
enviado por Bruno - brunofaccini as 18:38:43. comentários[0]


Quem diria, O Blog sendo elogiado por estranhos...Recebendo pedidos para que não deixe de existir. Está claro que o nickname de nossa fã (confiram abaixo) nos deixa algumas dúvidas sobre a qualidade dos textos aqui colocados, bem como sobre a sanidade mental da admiradora, hehe...(nossa, estou tão desacostumado a receber elogios por O Blog que sou grosso com os leitores...Depois ainda reclamo da vida)

Me alistei no exército. Vou ter que voltar no dia do aniversário do Barbosa, dia de duas provas lá na poli...

Acho que das próximas vezes que eu ficar meio para baixo vou visitar o Mendel. Sim, elogios, parabéns, palavras de apoio...Isso que é diversão. (até bonito falaram que eu estou...Peço aos leitores que me imaginem então na sexta série, para temtar compreender o elogio. Ou que não façam isso, para conseguir dormir à noite...)

Agora vou fazer meu relatório de economia de água. Visitei o Tatuapé ontem, com uma touquinha ridícula. Virei motivo de chacota na praça de alimentação, justificadamente...

enviado por Bruno - brunofaccini as 15:48:29. comentários[0]

quinta-feira, 3 de abril de 2003



Fim da primeira semana de provas da Poli. E pensar que eu fui melhor de desenho que de física. Não que eu tenha ido bem de desenho, claro. Mas isso é só pra justificar que faculdade e´um lugar estranho.

De acordo com a tese do Leandro, de que eu sou uma projeção, eu devo sumir da Terra em breve. Foi bom ter mantido O Blog, apesar da eterna decepção de escrever para o vazio. Estaria a falha na palavra, nos ouvintes ou no pregador? Em que aspecto do pregador? Tá bom, tudo que eu queria era uma aula de literatura.

Amanhã eu vou pro Mendel. A vida era tão boa e eu não sabia....

enviado por Bruno - brunofaccini as 21:02:55. comentários[1]

quarta-feira, 2 de abril de 2003



Dia complicado hoje...acho que tirei 2,5 de física, e sim, valia 10. Pois é, meu primeiro nabo politécnico, e logo de Física. Acho que talvez essa seja a única forma de aumentar a audiência d'O Blog, isto é, vivendo situações improváveis e espalhando a história.

Adeus diploma duplo, adeus Paris...

De volta ao mundo dos mortais, hehe. Sim, os tombos são necessários. Mas 2,5 numa prova de Mecânica? Sim, a vida ri da minha cara.

Tive um deja vu no meio da primeira questão. Não que isso tenha ajudado alguma coisa, mas pode ser um sinal de que a Voz estivesse passeando em outras dimensões...

Agora fodeu. Agora vou ter que estudar, sei lá eu como e quando. Agora eu acho melhor pedir ajuda dos universitários. Não sei o que fazer do meu futuro.

Mas no presente temos algo importante...Mais uma briga do Barbosa...Dessa vez ele foi vpitima, verdade seja dita. Como é que podem ficar xingando ele no blog da Carla(!), do nada? Não tinha nada a ver mas meti o meu bedelho...

Será que a agressora do nosso Barbas virá até O Blog para me criticar também, dizer que meu blog é um lixo e que eu sou egocêntrico? Seria verdade, mas vamos deixar isso pra lá, hehe...

enviado por Bruno - brunofaccini as 17:58:21. comentários[1]

terça-feira, 1 de abril de 2003




Álgebra Linear. Um 9,5 respeitável hoje. Acho que tirei por aí de cálculo. Quero ver o nabo da quinta-feira...

Amanhã eu tento entrar no jornal da Poli. Até quando isso meu Deus, já era para eu ter desistido de "jornais", ou ter feito jornalismo pra avacalhar...

Momento "como eu sou arrogante": a professora de alemão se assusta com a quantidade de cidades da Alemanha que eu conhecia (tinha um mapa, e precisava escrever a primeira letra de cada nome. Difícil...). Ela vira pra mim e diz "na próxima aula eu trago um mapa da China". E eu respondo, "se for da costa leste, tudo bem". Silêncio constrangedor na classe. Como diria o outro, eu odeio todo mundo...

enviado por Bruno - brunofaccini as 16:33:26. comentários[0]

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